domingo, 16 de abril de 2017

Dani Costa Tem Responsabilidade Cultural com Grupo de Peixinhos

Dani Costa dançarina tem responsabilidade social com a cultura local em especial com o Maracatu de Peixinhos sem ônus a jovem Dani sede sua imagem para o maracambuco alem de ser uma bela dançarina de brega ela apoia a cultura bairro de onde ela mora Disse Nilo Oliveira presidente do Maracambuco
Veja Materia dela para o Diario de Pernambuco
Uma nova forma de dançar brega tem surgido nos últimos três anos. Além dos passos já comuns nos palcos da cena recifense, elementos do funk, da suingueira, do arrocha e até do stiletto (método urbano no qual saltos altos e finos são agregados ao figurino) são incorporados às coreografias. O ritmo acelerado do brega de MC ou brega-funk – movimento representado por artistas como MC Troinha (Vai descendo e Balança, balança), Dadá Boladão (Joga sujo e Revoltada), MC Menor, Sheldon Férrer, MC Cego, entre outros – permite que a dança ganhe contornos explosivos e contagiantes. A dançarina Danielle Karla da Costa, 21 anos, conhecida como Dani Costa, é um dos nome da nova geração de bailarinas que têm destacado no cenário.
Dani começou a dançar brega aos 16 anos, conquistou visibilidade, ganhou popularidade nas redes sociais e admiração entre artistas, produtores e fãs. Ela acumula mais de 150 mil seguidores no Instagram e 56 mil no Facebook. “É o que eu gosto de fazer e quero levar a dança para o resto da minha vida. Acho que posso chegar ainda mais longe”, acredita a dançarina que integra o corpo de balé do MC Troinha, ao lado de Vitória Kelly, a Japa (13,5 mil). “Quando entrei no mundo do brega me destaquei por ter o gingado da suingueira. Foi virando epidemia e todo querendo fazer igual”, conta.
“É um fenômeno recente. Os movimentos estão mais bruscos e ressaltam a bunda e as pernas. Para dançar tem que saber bater cabelo, fazer muito carão e dar close”, aponta Jurema Fox, drag queen e cantora que acompanha o movimento há 12 anos. Outras dançarinas do meio desfrutam de popularidade nas redes sociais, como Joyce Pereira (80 mil seguidores no Instagram), Rachel Barros (60 mil) e Thays Aurino (11 mil), do balé de Sheldon Férrer, e Waleska Freitas (21 mil) e Raissa Araújo, bailarinas de MC Menor.
“As dançarinas de MCs ou arrochadeira trazem coreografias ensaiadas. Dani é referência no mercado. Ela tem talento e carisma no palco. É contagiante vê-la dançar”, aponta o produtor Caco Brasil, com passagem por bandas como Musa e Kitara. “As músicas estão coreografadas e isso faz o público querer aprender. A popularidade delas (dançarinas) ajuda muito no sentido de divulgação. Contribui para disseminar a música, o artista e a dança”, analisa o produtor musical Thiago Gravações, criador do canal no YouTube homônimo que lança clipe de artistas locais. Dançarinas que acompanham artistas nacionais cumprem esse papel e são consideradas influenciadoras digitais. Lore Improta (dançarina do Faustão), com 1,2 milhões de seguidores, Arielle Macedo (Anitta), com 249 mil e Juliana Paiva, com 228 mil (Léo Santana) são alguns exemplos.
Nascida e criada na periferia, no bairro Vila Popular, em Olinda, Dani se interessou pela dança aos 10 anos, quando passou a integrar o grupo de dança D’Pressão e participou de concursos de suingueira. Ao lado dos amigos Rhanderson, Caio e Walisson – que formam a “família Costa” -, começou a criar as próprias coreografias. O grupo costuma se juntar durante as tardes para gravar vídeos caseiros e divulgar nas redes sociais, alguns deles com mais de 500 mil visualizações.
A oportunidade de trabalhar e ganhar dinheiro com a dança veio com o convite da dupla Dread e GG. Em seguida, ela integrou o balé do MC Menor. “No início, minha avó ficava com medo, pelo fato de ser muito nova. Minha mãe me acompanhava aos shows e com o passar do tempo viu que não precisava mais”. Atualmente no balé do MC Troinha, ela fatura pouco mais que um salário mínimo por mês e afima que é o suficiente para pagar as “coisas dela”. Dani mora com a mãe, Hosana Ferreira da Costa, 43 anos, o irmão, Carlos Daniel, 17 anos, e a avó Ivanilda. “O dinheiro é dela. Não precisa contribuir com nada não”, explica a mãe, dona de casa. A bailarina não concluiu o ensino médio, mas pretende retomar os estudos.
Vaidosa, Dani compartilha selfies, fotos produzidas e divulga as lojas que patrocinam os figurinos, as unhas em gel e outros produtos. Os cachos loiros também chamam a atenção.”Me perguntam muito como cuido do meu cabelo. Pensam que eu virei blogueira”, se diverte. Uma cicatriz na barriga provoca a curiosidade das pessoas, mas não a incomoda. “Não ligo, mas sempre tenho que explicar. Foi uma cirurgia que fiz aos 14 anos por causa de uma apendicite”. Fonte Diario de Pernambuco

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